sexta-feira, 8 de julho de 2011

Quem era sábio? (Não que isso interesse)

Naquela batalha a guerrilha está confusa
Noite iluminada pelos furiosos explosivos
Soube, assim por diante, que o homem não é manequim
Assustado em busca de um manual de instruções, medo
Em pânico foi tranquilizado por mãos sangrentas
Confusão abraçada à fome de mais mortalidade
Minha mãe eu realmente não me lembro de ter implorado pela vida
E agora temo por algo ao qual estou francamente perplexo!
Não quero falecer, morrer, padecer, jazer podre nesta aurora
Sinto que a vida se me escapa pelas entranhas e se crava teimosa na alma
As fragilizadas vêm ao de cima, fértil existência agora em luta
Pernas impotentes para correr em fuga inútil
! Pára tudo...aquele ali chora por não ter ninguém
Haja aqui quem resmungue porque quer mais
Hipocrisia minha filha já tens escravos a mais, vai-te demónio...

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