terça-feira, 11 de outubro de 2011

Esta fantástica anedota

Plágio é a raiz de todo o contágio
Se querem perceber o raio da hipotenusa
Têm de encontrar a musa que vos inspire
Nunca reger-se por tortas leis postas de batota
Que descuram até o espantalho na horta
Facilidades desinteressam até os louva-deuses
Tanto faz que representem grandes silhuetas
As vossas sombra ainda sufocam de tanto reluzir

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Monstruosidade

Montado pela lentidão
Sinto-me perturbado
Agitado, violado, violentado olhos adentro
Sinto que todo ele é rebento
Inocente e pequena cria minha filha
Dei à luz todo o ódio em mim
Que fazer desta besta descomunal?
Assassinar quem me pertence
Por legítima ligação?
Esta aberração é de meu sangue!
Apelidar de monstro o derradeiro
É ser-lhe condescendente para com
O maior dos insultos!
Uma fatal falta de respeito que pela a língua
Caí em impressão que falávamos de algo
Agora sinto que alguém se iludiu