quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Pobre Louco

Messias da Insanidade
Deus dos cépticos
Iluminado loucamente por vós

Louco será pois quem te contemplar
Ó Vida Tu nos conduzes ao manicómio
És Tu quem aperta o sufocante colete de forças

Tudo aguentamos em silencio e devoção, nós Edípo
E tu nossa amante platónica

Pobre Louco
Anseia saciar-se na essência da Vida
Consciente das consequências, nada teme!
Pobre Louco, louco porque nada mais desejou que
Esse amor que o tempo lhe roubou
E pobre...pobre porque o amor de mãe é-lhe uma miragem