quinta-feira, 7 de julho de 2011

"Mentes cão! Au au au"

Que tédio relaxar em período de férias
Todo um compromisso vão de denegrir
Uma carga extra de seriedade acrescida pesa na consciência
Ao virar desta esquina serei alguém.

Girando o café já frio senti crescer em mim a redundância
Ao som de uma agradável acústica levei os dedos aos lábios
Sem contenção estalar um assobio de jubilo a esta menina
De tez natural todo ele é grosseiro
Rebelde numa falta de cuidado demente
Um estilo no mínimo peculiar, arrepiante vá admito
Senti-me ser penetrado uma segunda vez

"Pára tudo! Que aqui caminha algo que se destaca da minha mundana vida!
Sê minha porque senão morrerei em breve de aborrecimento para com a puta da vida!"
Ela foge em pânico e com razão...
Pois este é algo por acabar pois de facto o tédio dá-me sono
Vou-me ali deitar e jazer lado a lado com a bala cravada de veneno na mente
A imaginação está contaminada, é pena
Podia-mos ter sido grandes! Grandiosidade também consegue ser chata portanto...
Numa de fuga rápida irei ali para não voltar...(minto porque é-me um fruto proibido)

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