segunda-feira, 14 de junho de 2010

Things Have Changed

Inspirado numa das que considero melhores músicas do lendário Bob Dylan, Things Have Changed. Poem inspired in the just written song of Bob Dylan:

A minha indiferença é voluntária
As minhas preocupações são só minhas
Incapazes de encaixar neste Mundo
Mundo de que me liberto agora

Os Deus não são os salvadores
São sim objectos de esperança
Nada mais precisa o Homem da Fé
Pena é o Fim estar tão próximo

Nem sempre foi assim
Algo mudou...
Transparente face aos dramas
Só o coração treme ainda
No corpo que a razão abandonou

A Humanidade enlouqueceu
E se o Apocalipse não tarda
A decisão a tomar
Será deixar as provações morais de parte
E cair na tentação dos prazeres sem limites

O porquê de tanto optimismo?
Estar-se apaixonado e não conseguir fazer-se conhecer
A dor acordou esta alma adormecida
E onde antes havia ilusões
Nasceram desilusões
Things Have Changed...

sábado, 12 de junho de 2010

Fantasia: Mal negado ou Bem esquecido?

Perdido entre mil olhares
Não sinto qualquer vontade

Ultrapassado pela corrente
À deriva na multidão
Desconectado da evolução

Só me resta a adaptação
Confinado a assuntos que me ultrapassam
Cegado pela beleza dos frutos da imaginação
Tentador é esta perdição

Exista quem me lance a corda
Me salve dos espectros
Ou me abandone lá nos confins
Do pensamento fantasioso
Mas feliz na ilusão do crer

quinta-feira, 10 de junho de 2010

In denial

Open your eyes only to soonly close

Define me reality

And draw me into fantasy

Put me to sleep

Make my soul numb

Allow me that gift


To be inconscient of the world

Unaware of the issues that give me an headache

I want deeply to become careless

Yet it won't change how I feel


The temptation is overcoming me

The worse decisions haunting me

Whenever I enter into a living coma

Leave me there

Contemplate my great escape

From this World of misery and despair


Where children die of hunger

When power is everything we battle for

Were we always the same?

domingo, 6 de junho de 2010

A Smile

Once I imagine, Once I dreamed
About such perfection
About this smile
The eyes could have been lying
I wouldn't care
I was happy
Deny it I would never dare
Oh why was I cursed with those memories
Now I cannot move on
Trapped within that Smile
Oh Muse of my Eyes
If only could you realize
What you meant to me
What you represent to me
How you inspire me
Could I ever abandone the Sorrow

Thoughts of a Dying Atheist

Um profundo lamento
Um enorme desalento
Grave é pois o sentimento
Inconsciente o pensamento
Eterno o sofrimento

E se a alma chora
E o coração estremece
Se a mente de ignorância padece
E o Homem a Mulher Perfeita procura
Se o silêncio é a única coisa com que se queira acabar
E mesmo assim só me consigo ouvir gritar
Se de desespero se de dor
E assim finda a vida de um sonhador

Now and Then

I used to think
Now I act
I used to wonder
Now Im assure
You used to be everything to me
Now you are just a fading memorie
A sad history
A torture that slowly vanish

Lust

Tenho de recusar o pensamento
Unir-me ao sentimento
Abandonar qualquer dúvida e incerteza
Juntar-me às instintivas emoções

Lamento apenas ser assim
Nesta timidez me contenho
Me escondo por entre versos e teses
Contradições é tudo aquilo que me define
Mas se estou certo de alguma coisa
É a de que o amor me consume hoje e sempre
Que te contemplo

Na pele pálida um suspiro
No sorriso um delírio
Nos lábios o desespero
Nos negros cabelos a loucura ascende
E nos seus olhos culmina a perdição do meu ser

Lies

Lying tears hurt everyone else
Lying smiles hurt yourself
Lies allow you to become whole
For reality is filled with empty souls
Lying is natural
Lying is good
Lies are everything
Lies are Life
Lies are nothing more then mere improvements of truth
Mere changes that make it look and sound better
For there is no truth without lies
Lying tears I cry
Lying smiles I carry
A liar is all I can be

Era uma vez

Não sou trovador
Mas rogo aos sete céus
Versos descabidos de razão

“Serei eu um mostrengo aterrador
Tu Tétis em todo o seu esplendor
Todo o meu ser clama por ti
Estremece a alma deste amor não correspondido
Eterna será a agonia
Pois se a cobardia bastou
Era uma vez um homem que se apaixonou”

Chove intensamente
Choram as Deusas destas tristezas mortais
Descabidas as palavras do poeta
Que um anjo admirou