quarta-feira, 8 de junho de 2011

Sem Pátria

O repatriado não é bem amado
Renegado pelos seus
Sua mãe, seu país lar receita-o agora
"Soldado caído já está vencido"
Venha a próxima fornada de escudos humanos
Todo o ser humano é uma arma
Um objecto, um utensílio útil até...
Deixar de conseguir manter-se em pé

"Parem de culpar a merda do país!"
Política isto, economia aquilo
Depressivo e irrealista este povo nojento e covarde
Uma pátria só existe no mundo das utopias
No profundo do mundo Real só existe eu, tu e o Outro
Aquele ali percebeu cedo e abriu um quiosque
Somos nós quem fazemos o país
Portugal reflecte qual espelho a Miséria
Não há justiça num Mundo onde se inclinam culpas para particulares
Assumir a culpa na união, levar a tremenda sova devida e volver a casa
A nossa Mãe espera por nós sem nunca nos ignorar, irá nos perdoar
Volver a uma casa ideal, o meu sonho português em tempo de crise!
Não é saudade! É esperança de um renascimento.

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