terça-feira, 24 de maio de 2011

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("Não sentem a alma agitar?
Um temor expande a comprimir
Sinto-me desconhecer o propósito
A identidade e quem sabe algo mais!
Sente-se o pesar do transtorno
Com que nos confrontamos idolatradamente
Cada qual puxa para sua perspectiva
Cada faceta ambiciona erguer-se aos demais
Cada qual puxa para seu lado
Cada meu dividido ser quer ser único
Numa multiplicidade que nos encantos da fantasia
Me faz sonhar no homicídio

Não é bipolaridade ou derivados
É tudo o que me rodeia e se apodera de mim
Voei ao Sol a aquecer e queimei as asas de cera
Despedacei-me em mil bocados mal colados
Agora sofro as insuficientes do incompleto transbordado")

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