domingo, 30 de setembro de 2012

Força do hábito
Temia julgar a realidade
As vozes eram loucas saudações
E sozinho morreu meu vizinho

Incendiou a casa veja-se
Proclamando liberdade existencial?
Maluco desvairado quem pensas ser
Nada menos que eremita envergonhado
Cujas costas foram vergadas pela sociedade
Que oculta te quebrou a consciência

Esquecei a sorte, abraçai a morte!
Sereno e algo reluzente
Carbonizado sem estar ralado
Ó espírito cessai, ficai calado
A paranoia invade-nos a todos
Trespassar linhas de caos suspenso
Lalalalalalalalalala ahahahaha?
Desalinhos de serões passados a seco
Enfim, sem sossego...
Bem me tento embalar
Cantar num apelo à escuridão
Sufoco na hipótese de ser escutado
Se queria companhia porque fujo?
Há quem não tenha forças
E sozinho morreu meu vizinho



Sem comentários:

Enviar um comentário