domingo, 16 de setembro de 2012

Saco de ossos
Revirando-me as tripas
E vê se adivinhas
Sempre que caminhas

Veias salientes
Exalas a subnutrição

Aberração visual
Teu sorriso tormento
Teu riso aviso
sinistra (lidade) trovoada (turva)

Que maçada quebrar-te
(em falta de manual de instruções)
Sem por onde segurar-te

Suspiras que mundo sobre ti conspira
Deliras, fantasias, enfim imaginas
Pretensas indignas
Impróprias de tua malícia

Os fados reforçam as barras
Que tua fealdade contêm
Fraco espanto (re)creio
Omitindo tua infância triste não

Nasceste oco
Ecoas timbres fantasmagóricos
Relembras a Morte desnuda(o)

Teu leito um nicho de pragas
Hibernas em vista a Conquista
Transcendes na perda da Dita

São surreais teus tiques
Tempo te apadrinhou
Em má hora nos alertou
A suposta indiferença te abraçou

Tua grossura enverga multidões
Arrogantes cicatrizes ganhas no desmazelo
Insultuosas ante genuínos troféus de guerra
Que batalhas ganhas te gabas vedeta
(perito em sonhar acordado)

Teus esforços lascivos
Lascas de alma fracturada

Bem sei que refilas das Pessoas
Das quais eu apontava ideias
Quantos detalhes perdem batalhas
Se fê reside nas escolhas

 E não te encolhas
Não te atrevas a sumir
Demais o vento levou
Engorda e permanece
Se faz favor e por amor a deuses



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