quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Fulminado por um olhar...

Será que me atrevo

A derrubar todas as barreiras que construí

Por entre as trevas que me nutriram o espírito

Tornaram-me efectivamente aquilo que sou hoje e sempre

Contudo é hora de deixar o berço

Esvoaçar do ninho e guiar-me pelo Sol

Planar por entre planícies e montanhas

Seja por capicho ou por desejo necessito de reecontrar

Aquela Luz que me fascinou mal havia nascido

Cego, mudo e assustado vi o paraíso

Não durou um palpitar do meu coração

Mas senti ter descoberto logo ali o meu único fundamento

Sentido da minha existência por onde te escondes?

Talvez não te escondas...

Talvez estejas novamente a mostrar-me o caminho

Através das tuas misteriosas formas

Fascinante é realmente o cegar para com o resto

Mas ver com olhos de ver este admirável Mundo Novo

Tornado realidade ante meus velhos e cansados olhos

Que surgiram mais brilhantes após te contemplar novamente...

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