sábado, 16 de outubro de 2010

Insónias

Acreditar sem reflectir

Confiar sem argumentar

A fé necessariamente ignorante

Quanto muito, voluntariamente adormecida

É à luz das provas que nos cegamos

Só aqui então pecamos

Meros animais instintivos nos tornamos

Longe o dia onde a glória permanecerá esquecida

Pois o Homem nunca se lhe tornará a ver

Oh paz interior que nunca veio!

É o pensamento que nunca me deixou repousar

Quero adormecer...

1 comentário:

  1. Penso que devias continuar com essa face dramática
    Existe um promenor que poderá fazer com que os leitores normais não percebam a tua mensagem: usas uma certa ambiguidade em todos os versos, não proferindo versos de forma continuada.
    Para mim isso resulta na perfeição mas todos têm a mesma capacidade de intepretação

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