terça-feira, 11 de outubro de 2011
Esta fantástica anedota
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
Monstruosidade
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Palminhas de satisfação
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
Cantarolar pensamento
domingo, 18 de setembro de 2011
Contenção
Quantas prosas tornar-te-iam diferente
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
De trouxa em riste fazei troça (e pouco)
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
Diambular
Num café aqui ao lado o aroma é outro
O horrendo combina-se ao misterioso
Aliado à curiosidade que retira vidas aos felinos
(Nem tantos serão os mais amistosos)
O agitar da perna tendo no colo a badalhoca
Sabem aqueles gestos (in)voluntários
Pff nem sei de que falei no desencontro com a escuridão
Náuseas de veleiro num pouca-terra?
Estranhamente interessante
Já deu para quebrar a monotonia do serão
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Bela merda viver
domingo, 28 de agosto de 2011
Satire
Hanging on a lift by luck
Is nowhere written nor spoken
C'mon! Time out of drama
Oh Anna let's kill tonight!
Live above the ordinary path
Differ from The Other's by choice not by fate
Let's kill this night that leads to the dawn
Let's gather the strength that shall lead us
Furthermore I understand by breath driven towards you
We pretend many facts yet the result is such an act
There is wonder, there were art, magic almost
Shatter remains of a caricature
Crush me under the weight of our wonderland
Was meant for the dead...what are we nowadays?
Stains of a failed project that time ceased to care about
Withdraw the asset c'mon!
We all await the glorified argument
Sounds legit...
Must finish the singing lessons
For the tale has just begun and has to carry on
Angels will guide my strings, harpies will leech the wind
And harps won't mock no more
It's a dirty business handwritting
All we do is express our soul
Copy and paste it and mix it with raw
Pure and delicate imagination
It's not enough
There must be a bleeding first
We lack to assimilate the leaks
Rape the guitar and enjoy it
Strings bend over and roll under the forge
Confusion and paranoia
Let's have some hysteria gentlemen
Let's kill tonight
And glorify this growing satire of life
Another specie has come to extinction
terça-feira, 23 de agosto de 2011
Paramédico procura-se
Fadado amaldiçoa e privilegia indiscriminadamente
Que ódio... há novidade na sensação de impotência nessa face
À trágica consequência da pegajosa aderência
Ao mútuo sentimento de nojo e horror
Felizmente serás podre na ânsia da expectativa!
Excelência por mérito ilusório é algo que não assiste
Aos pobres de coração e dementes em espírito
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Rosalinda
A descontrolada repetição dá azo à veia assassina
De um só golpe vergar a vida
Vibrar de emoção desvairada
Treme como varas rosadas
Alimentadas a sangue sedes belas
Aparentemente a vida de outrora encarna em vós
A imaginação limita-se ao óbvio
A lenda é necessária
No longínquo manobrar a maré
Há muito que se lhe diga
De todas as vindas e conquistas
Não esquecer aquela primordial batida em retirada!
A reconquista do pulsar do coração da donzela
E tudo o restante serão contos de fadas
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
Horizonte
Um fantasmagórico arrepio enche-nos o peito de degenerativos
O arfar sabe a pouco após o acto
Bebe-se o vinho primordial no cenário do crime, fantástico
Que a doença nos apodreça na ignorância
Que seja implacável e insaciável
Picuinhas e acriançada terá sempre razão
Com estes membros torna-mo-nos maestros e senhores
Dum destino insensato que nos deixa marcados
As cicatrizes irão reluzir e num só cegar
Sei que havei chegado à terra prometida
Num dia fatídico tece-se paz e amor
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Contenção
Na delicada expressão da experimentação
Que a honra não paira entre nós
Na vanguarda da hora de tricotar lã
Fugindo a directivas administrativas
Toda uma burocracia de meter dó
Quer-se silêncio nesta casa, de facto,
(um fenomenal e insubornável)
Um silêncio apaixonado que nos faça gemer
Para ocasiões situações à medida
Impagável e incalculável, repito-me por gestos
A vaga semelhança de sentido contido na mímica dá pena
Tanto quanto a alma é pequena
Enfim...
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
Suspiro apazigoado
É o hábito que persiste
Existe encravado no nó da garganta
Porque nisto há teimosia piedosa
Sinto que me resiste o instinto assassino
Soltar a besta desregulada e agir
Degolar num ápice não muito apressado
O predador deve ser contido, senhor de si próprio
(E da excentricidade, paciência)
Sadomasoquismo espiritual, deverá cumprir os mandamentos
De outra forma não garantirá o jantar
Tenho dito, serei mais que coitadinho
sábado, 6 de agosto de 2011
Secura
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
Tretas
terça-feira, 2 de agosto de 2011
Selvagem
sexta-feira, 29 de julho de 2011
Faltará adjectivar o sentido
Numa dessas andanças de criança fui-me perder num monte de fantasia parasita. Sentia o controlo escapar-se-me como se de um sonho acordado se trata-se mas era tudo tão vívido, tão real quanto um belisção entre enamorados numa tarde sem senão. Todo ele era mar e planície num misto tão cheio de vida, tão sem jeito que enlouqueci. Delirante fui de encontro ao canto do paraíso tocar o amargo sabor da derrota. Sentia-se o aroma do desagrado e rejeição nestes feras agora domesticadas e confinadas à solidão.
Andei sobre a maré, dominei bestas míticas, dedicei poesia às musas e fiz coro a sereias. Que mais posso afirmar em prosa para converter-vos a fãs? Que mais mentiras sem escrúpulos posso lançar-vos aos ouvidos de forma a encantar? A misericórdia é a miséria sem toda a componente séria da histéria. Bah hoje já nada me apetece nesta vida agreste em que nada surte efeito. Hipotéticamente se és demente a palavra atinge uma estrutura oca? Exigo ser apelidado de carvalho porque soa bem.
Pff dia épico, agora falta definir o sentido do objectivo do adjectivo.
sexta-feira, 15 de julho de 2011
Undercontrol
Faz meu cérebro palpitar
O instinto
O pânico em ser assaltado
Nesta dúvida de pertença
Não consigo assimilar
Prende-me a sete chaves
Aprisionado em confins
Neste poço não penso sair mesmo
À dentada, as memórias vão-me arrancar os olhos
À dentada serão devorados pela tina da vida
Controlo dá-me liberdade
Torna-me mais um do conjunto
A ironia é venenosa, ácida quase
Pele a fervilhar, pedaço a pedaço
Autênticos nacos de corrupção são rejeitados
O corpo é quem se manda
Em pele e osso meus caros, em pele e osso assim
Poço sem cantigas
Não, de facto, à causa justa.
Tolices tolices então não é claro?
Não se vê a léguas a fachada teatral
Nem pensava duas vezes, forca ou lâmina
Regurgitas facilidade mas é temporária
No acto o papo é excessivo, pesadamente excessivo
Queda por hábitos e soluções, aiiii emoções tão tolinhas
Puxa-empurra vá mais um último esforço.
Pára tudo!
(Em hora H faltava mesmo era mandar-te la ir)
Quando é que silenciamos a voz do "sim senhor já vou não tarda"
A violência suga-me a paciência e sinto os punhos tremer
Frágil balanço das coisas como andas, tens de mais vezes
Oh sim, tens certamente de mais vezes por cá andar
Que alguém me guarde porque vem a tona as correntes
Mas entalado no recife perco consciência
Dueto com ninfas. Sinto o chamamento...
Irrita-me tudo. Estou saturado, cansado e esmagado
Oprimido pelo ruído, nem me ouço pensar
As palavras sabem a veneno e bebo delas propositadamente
Quero uma vez mais servir-me delas
Naquelas páginas de pega-pega, brincadeira sem piada
Ceguei e não tardo a descobrir.
quinta-feira, 14 de julho de 2011
Truth (Ilusion to the Blind)
Lays a simple lie
Not a deny
Just a fake cry
What remains pure?
A Smile
What stands still?
The personality
What remains real?
Truth
Finding hard to regret yesterday
Whenever I care
Dreams and hopes unfold
Swearing empty promises
Sharing meaningless moments
I do feel hollow
There is a monster coming over the hill
It's nature belongs to instinct
Now where would We be
If we admit that reason is the greater evil?
Im a riddle teller
I speak about half-truth with exact precision
There is no missing the mistic myth today
The bards bow before me and shall
Oh and they shall workship those tales
The melody will hipnotize half a century
And the other half consumed by change
Won't feel like anything had came
What is language in terms of a deaf?
We pray to our senses and forget...
Was it worth the while?
Fact: there is yet to be a timeshift so...
Meanwhile we wait let's write
For God's forbit me I shall write, can't resist
And remember that he does not exist!
segunda-feira, 11 de julho de 2011
Privado de estar-se saturado (Criminologia de paz)
Saber a emoção da reunião
(É) Confortante, para ser preciso
Triste estou pois a confusão evitei.
Que venha dai zombaria
Nesta esquina toca-se viola À Portuguesa
Sim Senhor, sim Senhor, sim senhor...
Naquela esquina resiste alegria.
E se a era dos putos que faziam dela se acabou
Ei de cambalear sete vezes em gesto de protesto!
"Aqui del-Rei: noticias de última hora, genocídio da cultura portuguesa!"
O Sr. Tradicional foi assassinado pelo progresso...
A identidade está esquecida? Ridículo, não pode!
Não corre resposta aos ventos celestes
Se ao largo ainda arde um vestígio de magia
O sonho haverá de perdurar para geração futura
sexta-feira, 8 de julho de 2011
Quem era sábio? (Não que isso interesse)
Noite iluminada pelos furiosos explosivos
Soube, assim por diante, que o homem não é manequim
Assustado em busca de um manual de instruções, medo
Em pânico foi tranquilizado por mãos sangrentas
Confusão abraçada à fome de mais mortalidade
Minha mãe eu realmente não me lembro de ter implorado pela vida
E agora temo por algo ao qual estou francamente perplexo!
Não quero falecer, morrer, padecer, jazer podre nesta aurora
Sinto que a vida se me escapa pelas entranhas e se crava teimosa na alma
As fragilizadas vêm ao de cima, fértil existência agora em luta
Pernas impotentes para correr em fuga inútil
! Pára tudo...aquele ali chora por não ter ninguém
Haja aqui quem resmungue porque quer mais
Hipocrisia minha filha já tens escravos a mais, vai-te demónio...
quinta-feira, 7 de julho de 2011
"Mentes cão! Au au au"
Todo um compromisso vão de denegrir
Uma carga extra de seriedade acrescida pesa na consciência
Ao virar desta esquina serei alguém.
Girando o café já frio senti crescer em mim a redundância
Ao som de uma agradável acústica levei os dedos aos lábios
Sem contenção estalar um assobio de jubilo a esta menina
De tez natural todo ele é grosseiro
Rebelde numa falta de cuidado demente
Um estilo no mínimo peculiar, arrepiante vá admito
Senti-me ser penetrado uma segunda vez
"Pára tudo! Que aqui caminha algo que se destaca da minha mundana vida!
Sê minha porque senão morrerei em breve de aborrecimento para com a puta da vida!"
Ela foge em pânico e com razão...
Pois este é algo por acabar pois de facto o tédio dá-me sono
Vou-me ali deitar e jazer lado a lado com a bala cravada de veneno na mente
A imaginação está contaminada, é pena
Podia-mos ter sido grandes! Grandiosidade também consegue ser chata portanto...
Numa de fuga rápida irei ali para não voltar...(minto porque é-me um fruto proibido)
domingo, 26 de junho de 2011
Whenever lying is the best policy I'm a goner...
Manha e jeito são defeitos
Invenções da imaginação e do pecado
Vinte avé-marias e deveras estais purificada!
Graça de nossa Senhora salve teu ingénuo povo
Que em carne fraca se fizeram servos
Tentação alheia! Culpa é do Diabo desse raio fulminante, safadice do corneado
O mostro sobrevive e respira pestilência entre nós
Ninguém questiona o porquê de ainda existir entre nós: gente de bem
Inspiração, rogo ao salvador por inspiração!
Falai por mim, podeis possuir-me completa, totalmente
Parar o Mundo de mudança e contradição!
Mentir para iludir e viver paralelamente à treta
Fascinantes momentos de desgraça...
"Um de vós irá me trair..." - que se acuse então em boa fé?
Fui eu...que sonhei voar para longe deste espectáculo de ventriloquismo
Cortai-me os pulsos, tratem-me mal...vá vá saboreai o momento
Ele é infinito? Não será outra mentira... não não é sim...ain't that a lie?
sexta-feira, 10 de junho de 2011
quinta-feira, 9 de junho de 2011
Ridículo
quarta-feira, 8 de junho de 2011
A inspiração nestas Horas
Let's lose our selves
'cause there's no one left for us to blame
It's a shame, we're all dying
And do you think you deserve your freedom?
How could you send us so far away from home?
When you know damn well that this is wrong
I would still lay down my life for you
And do you think you deserve your freedom?
No, I don't think you do
There's no justice in the world
There's no justice in the world
And there never was"
Sem Pátria
domingo, 5 de junho de 2011
Obras sem arte
terça-feira, 24 de maio de 2011
...
segunda-feira, 23 de maio de 2011
Uma pechincha
quinta-feira, 19 de maio de 2011
Laços de Sangue
sexta-feira, 13 de maio de 2011
Persona no grata
domingo, 8 de maio de 2011
Fantasiar é relembrar
sexta-feira, 29 de abril de 2011
Palavras Vazias
quarta-feira, 27 de abril de 2011
Demência agreste
domingo, 24 de abril de 2011
Epifania
segunda-feira, 4 de abril de 2011
Tears of Something
domingo, 3 de abril de 2011
Manifestismo
Últimas Palavras?
domingo, 27 de março de 2011
Dar à Costa
quarta-feira, 9 de março de 2011
Acamado em ressaca
segunda-feira, 7 de março de 2011
Arrepender é matar saudades
quarta-feira, 2 de março de 2011
O Cálice
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
Humanista, talvez nem tanto
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
Mímica
O Mimo não é um fingidor, apenas tenta apaziguar à dor
Mascará-la de indisposição passageira
Disfarçar toda e qualquer tendência suicida e/ou homicida
Fugir da sua imensidão afugando-a noutra não menos real
Mas fantasiosa, imaginada e moldade por si
O actor apropriadamente distancia-se no terreno
Do seu antigo ser e cria outros tantos
O arrependimento não será eterno se não recordas quem fostes
Seja nesta vida, tenha sido noutra
Haverás ainda de me ver representar
A anterior teoria do fingimento
Com toda uma doentia devoção
Caí em desgraça comigo
Canibal hoje
Vampiro num ocasional amanhã
Ontem? Quem quer saber do ontem...
Mergulhei tão fundo que já sou estes meus reflexos
Espelho rachado, despedaçado em inúmeros bocados
Sou todos eles e no fim...não sou ninguém