Será que me atrevo
A derrubar todas as barreiras que construí
Por entre as trevas que me nutriram o espírito
Tornaram-me efectivamente aquilo que sou hoje e sempre
Contudo é hora de deixar o berço
Esvoaçar do ninho e guiar-me pelo Sol
Planar por entre planícies e montanhas
Seja por capicho ou por desejo necessito de reecontrar
Aquela Luz que me fascinou mal havia nascido
Cego, mudo e assustado vi o paraíso
Não durou um palpitar do meu coração
Mas senti ter descoberto logo ali o meu único fundamento
Sentido da minha existência por onde te escondes?
Talvez não te escondas...
Talvez estejas novamente a mostrar-me o caminho
Através das tuas misteriosas formas
Fascinante é realmente o cegar para com o resto
Mas ver com olhos de ver este admirável Mundo Novo
Tornado realidade ante meus velhos e cansados olhos
Que surgiram mais brilhantes após te contemplar novamente...
gostei, foge um pouco ao habitual mas um bom texto sem dúvida...
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