Neste vasto oceano
Vim aqui para me perder
Esquecer na essência do imenso sal
Salgar meu coração endurecido
Salvaguardar o que dele resta
Ó mar...ó mar sem Dono
Sê a minha Musa e ilumina
Este marinheiro a bom porto
Esquece os mitos e medos do Homem
Perdoa a sua franca inveja
Estava perdido em terra
Na foz do rio me havia de lançar
Abraçar meu doce amor
Em outra vida
Nisto Neptuno não consentiu
Também ele sofrera por Medusa
Também ele sofrera por Medusa
Afundado agora por entre ruínas
Sinto-me estranhamente leve
Livre de toda e qualquer dor
Que não se tema o berço
Que não se renegem as origens
O que do Mar nasceu ao Mar returnará!
gosto muito texto muito bem estruturado e bem escrito com algumas figuras de estilo. gosto particularmente do tom dramático deste texto. parabéns
ResponderEliminarp.s - acho que ela não vai gostar muito desta dedicatória, mas ao menos tentaste, não te posso criticar por isso